Hoje decidi uma vez mais adotar a dieta vegetariana. Me sinto bem, uma sensação de paz e disposição. As pessoas viram vegetarianas por motivos diferentes: uns são defensores dos animais; outros tiveram algum trauma envolvendo carne (tenho uma prima que entra nesse caso, só que seu trauma foi específico com galinhas); outros, ainda, adotam a dieta por motivos de saúde, de forma voluntária ou por orientação médica. Eu me encaixo nesse terceiro grupo. A saúde que busco é primeiramente a mental, pois sou um cara meio pirado... e por experiência prática percebi que abrir mão da carne me faz muito bem! Entre o prazer de degustar um churrasco e ter paz de espírito fico com a segunda opção.
Mas não é fácil... como disse o apóstolo Paulo "aquilo que quero, não faço; mas aquilo que não quero, esse faço".
terça-feira, 24 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Das profundezas
Uma matéria desmaterializada, segundo os físicos quânticos e místicos energia, alma, espírito, mente, consciência, centelha de luz... como és fugidia, escapas ao entendimento, no entanto és objeto e sujeito de minhas indagações. Tudo que faço é para te estimular, te ver sorrir e vibrar, só que tens uma lógica toda própria, desfalece-te na hora em que mais te quero em pé. Não posso dominar-te, pois és indomável, não és minha, eu que sou teu e preciso ser levado por ti, para onde mais queres, que me conduzas a esses reinos maravilhosos, que entrevejo em sonhos. Controlo minha respiração, procuro apagar da tela mental os sustos, as expectativas, as ferrugens, que são o que me ocultam de ti.
Por milênios foste investigada, pois os antigos sabiam o teu grande valor. Toda ciência passava pelo teu filtro, os resíduos que ficavam eram reputados por tolices. Hoje os tolos reivindicam-se sábios, com seus esquemas, sistemas, dilemas e estratagemas que mais não são do que variações do mesmo tema, ou seja, a falta do que falar, a mera ginástica do raciocínio, que só serve para inflá-lo e enrijecê-lo.
O conhecimento dos antigos volta a merecer a atenção dos arrogantes, que imaginavam terem inventado a ciência há 400 anos atrás. Vemos nas bancas de revistas multiplicarem-se textos e imagens que se refiram aos egípcios, gregos, judeus, indígenas, e outras tradições que observaram ao seu redor e olharam para dentro de si mesmos, percebendo que o que está fora identifica-se com o que está dentro, o que está em cima é igual ao que está em baixo. Um modo de pensar que buscava, em vez de aprofundar o problema da alienação humana, superá-lo ou ao menos amenizá-lo. Como deve ser bom dizer como São Francisco de Assis "bom dia irmão Sol, bom dia irmã Lua, bom dia irmão mosquito!"
As dores conduzem ao crescimento. E a civilização contemporânea irá crescer, não sem antes sofrer, muito, as dores decorrentes de sua grande soberba. Após essa verdadeira "Idade das Trevas", que obviamente teve seus avanços, só que a maioria de autoria de seus desajustados, virá uma Nova Aurora, uma época em que a inteligência não será mais valorizada do que a sabedoria.
Por milênios foste investigada, pois os antigos sabiam o teu grande valor. Toda ciência passava pelo teu filtro, os resíduos que ficavam eram reputados por tolices. Hoje os tolos reivindicam-se sábios, com seus esquemas, sistemas, dilemas e estratagemas que mais não são do que variações do mesmo tema, ou seja, a falta do que falar, a mera ginástica do raciocínio, que só serve para inflá-lo e enrijecê-lo.
O conhecimento dos antigos volta a merecer a atenção dos arrogantes, que imaginavam terem inventado a ciência há 400 anos atrás. Vemos nas bancas de revistas multiplicarem-se textos e imagens que se refiram aos egípcios, gregos, judeus, indígenas, e outras tradições que observaram ao seu redor e olharam para dentro de si mesmos, percebendo que o que está fora identifica-se com o que está dentro, o que está em cima é igual ao que está em baixo. Um modo de pensar que buscava, em vez de aprofundar o problema da alienação humana, superá-lo ou ao menos amenizá-lo. Como deve ser bom dizer como São Francisco de Assis "bom dia irmão Sol, bom dia irmã Lua, bom dia irmão mosquito!"
As dores conduzem ao crescimento. E a civilização contemporânea irá crescer, não sem antes sofrer, muito, as dores decorrentes de sua grande soberba. Após essa verdadeira "Idade das Trevas", que obviamente teve seus avanços, só que a maioria de autoria de seus desajustados, virá uma Nova Aurora, uma época em que a inteligência não será mais valorizada do que a sabedoria.
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